segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DEPOIMENTO EMOCIONADO DE LUIS FERNANDO VERISSIMO SOBRE SUA EXPERIÊNCIA COM AS DROGAS

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de experimenta,

depois quando você quiser é só parar… e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de “raiz”, da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira.
Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de “amigo” e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: - Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano.


Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve… Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores… o Psirico, Harmonia do Samba,O Rodo e muito mais.


Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Parangolé. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela!
Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais… Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade, Molejo e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa.


Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados.



Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a Coletânea “As melhores do Funk”, com Tati Quebra Barraco. Foi terrível! Eu já não pensava mais!!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada.



Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigres, MC Serginho, Lacraias, Latitude Dez, toda enfiada, motinhas e tapinhas.
Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido e quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras… Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: Rebolation...


Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozart, Beethoven e Bach.


Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante. Vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:
-Não ligue a TV no domingo à tarde;
-Não entre em carros com adesivos “Fui…..”;
-Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da Hebe, Domingão do Faustão ou ao Domingo Legal do Gugu;
-Mulheres gritando histericamente são outro indício;
-Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa; (essa é boa!)
-Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
-Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e…
-Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal mínima.

- Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá.
- Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si.
-
Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.
-
A verdade é que todo mundo vai te machucar, você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer.
-
Um dia a tristeza vai embora... Aprendemos a sorrir novamente... Fazemos novas amizades... E vemos que todo aquele sofrimento do passado, não valeu tanto a pena... Pois se a vida fez as coisas andarem dessa forma... Foi porque não era pra ser... Pois se era pra ser o que pensavamos que era, não teriamos tomado rumos diferentes... Teriamos continuado caminhando na mesma direção.
-
Quero melhorar em tudo. Sempre

Ayrton Senna

sábado, 20 de fevereiro de 2010

GRANDES ENIGMAS DA HUMANIDADE

Como é que o Tarzan estava sempre barbeado?

Por que os Flinstones comemoravam o Natal, se eles viviam antes de Cristo?

Por que a série se chamava "Missão Impossível", se eles sempre conseguiam realizar as missões?

Por que os filmes de batalha espaciais tem explosões tão barulhentas, se o som não se propaga no vácuo?

Por que aquele filme com Kevin Costner se chama "Dança com Lobos" se só aparece um lobo durante toda história?

Como os homens conseguem guardar tantos detalhes de vários jogos de futebol?

Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?

Por que as mulheres abrem a boca qdo estão passando algum creme no rosto?

Por que os pilotos Kamicases usavam capacetes?

Por que a palavra "Grande" é menor que a palavra "Pequeno"?

Por que "Separado" se escreve tudo junto e "Tudo Junto" se escreve separado?

Se o vinho é líquido, como pode ser seco?

Como se escreve zero em algarismo romano?

Por que as luas dos outros planetas tem nomes e a nossa é chamada só de lua?

Por que quando a gente liga para um número errado nunca dá ocupado?

Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca?

O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9000 tem qualidade certificada por quem?

Por que qdo aparece no computador a frase "Teclado Não Instalado", o fabricante pede para apertar qualquer tecla?

Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram, para poder acertá-lo?

Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, por que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola?

Por que qdo você para no sinal vermelho, tem sempre alguém no carro do lado com o dedo no nariz?

Se após o banho estamos limpos, por que lavamos a toalha?

Como foi que a placa "É Proibido Pisar Na Grama" foi colocada lá?

Por que qdo alguém nos pede que ajudemos a procurar um objeto perdido, temos a mania de perguntar "Onde foi que você perdeu"?

Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?
Se o Pato Donald não usa calças, porque ele sai do banho enrolado numa toalha?

Porque o espelho inverte as imagens de um lado para o outro, mas não inverte de cima para baixo?

E para finalizar: Por que existe uma rede de lanchonete chamada "Thank God, It´s Friday", e não existe uma chamada "Oh shit, It´s Monday"?”

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Uma estória comovente

"Ele estava na 3ª série em que eu lecionei na escola Saint Mary's em
Morris, Minnesota USA. Todos os 34 alunos eram importantes para mim, mas Mark Eklund era um em um milhão. Muito bonito na aparência, mas com aquela atitude 'é tão bom estar vivo' que fazia mesmo travessuras interessantes.
Mark falava incessantemente. Eu tinha que lembrá-lo a toda hora, que
conversar sem pedir licença não era permitido.
O que me impressionava muito, porém, era sua resposta sincera toda vez que
eu precisava chamar sua atenção pelas travessuras:
- "Obrigado por me corrigir, Irmã!"
Eu não sabia o que fazer disto, mas ao invés me acostumei a ouvir esta frase
muitas vezes ao dia. Uma manhã eu já estava perdendo a paciência quando o
Mark falava repetitivamente, e eu cometi um erro de professor principiante.
Olhei para o Mark e disse:
- "Se você disser mais uma palavra, eu taparei sua boca com fita adesiva!"
Passaram-se dez segundos quando Chuck deixou escapar :
-"O Mark está conversando de novo."
Eu não havia pedido a nenhum dos alunos para me ajudar a cuidar do Mark, mas como dei o aviso da punição na frente de toda a classe, eu tive de tomar uma atitude. Eu lembro a cena como se fosse hoje. Eu caminhei até a minha mesa, deliberadamente abri minha gaveta, e peguei um rolo de fita adesiva. Sem dizer uma palavra, fui até a mesa do Mark, destaquei dois pedaços de fita e fiz um X sobre a boca dele. Voltei, então, para a frente da sala de aula.
Assim que olhei para o Mark para ver o que estava fazendo, ele piscou para
mim.
Isto foi o suficiente!! Eu comecei a rir.
A turma aplaudiu assim que retornei a mesa do Mark, removi a fita, e
encolhi meus ombros. Suas primeiras palavras foram:
- "Obrigado por me corrigir, Irmã."
Recebi uma proposta para assumir uma turma de 1º grau de matemática no final do ano. Os anos passaram, e antes que eu soubesse, Mark estava na minha turma novamente. Ele estava mais bonito que nunca e tão educado. Uma vez que teria de escutar atentamente minhas explicações na "nova matemática", ele não falou tanto na nona série, como fez na terceira.
Numa sexta-feira, as coisas não pareciam boas. Havíamos trabalhado duro a
semana toda em cima de um conceito matemático, eu senti que os alunos
estavam tensos, frustrados com eles mesmos, e nervosos uns com os outros.
Eu tinha de parar este mau humor antes que fugisse do meu controle, então
pedi a eles que listassem os nomes dos colegas de classe em duas folhas de papel, deixando um espaço entre cada nome. Daí eu disse a eles para pensarem na coisa mais legal que eles poderiam dizer sobre cada um dos seus colegas e escrever na lista. Isto levou o restante do período de aula para terminar esta tarefa, e à medida que iam deixando a sala, cada um foi me entregando suas listas.
Mark disse:
- "Obrigado por me ensinar Irmã. Tenha um bom final de semana."
Naquele sábado, escrevi o nome de cada aluno numa folha separada, e listei
o que os outros haviam escrito sobre cada indivíduo.
Na segunda-feira eu entreguei as listas para cada um dos alunos.
Logo, toda a sala estava sorrindo.
- "Mesmo?"
Eu ouvi uns sussurros.
- "Eu nunca pensei que eu significasse tanto para alguém!"
- "Eu não sabia que outros gostavam tanto de mim."
Ninguém nunca mais mencionou sobre estes papéis em sala de aula. Nunca
soube se eles discutiram sobre o assunto depois da aula, ou com seus pais, mas não importava.
O exercício atingiu o seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles
mesmos e com os outros novamente. Aquele grupo de estudantes seguiu seu caminho.
Vários anos mais tarde, depois de retornar das minhas férias, meus pais se
encontraram comigo no aeroporto. No caminho de volta para casa, minha mãe me fez as perguntas usuais sobre a viagem, o tempo, minhas experiências em geral. Houve uma pausa na conversa. Minha mãe deu uma olhada para meu pai e disse:
- "Pai?"
Meu pai limpou a garganta como sempre fez antes de dizer algo importante.
-"Os Eklunds ligaram ontem à noite," ele começou.
-"Mesmo?" eu disse. "Eu não soube deles por anos. Eu fico imaginando como
está o Mark."
O meu pai respondeu em baixo tom:
- "Mark foi morto no Vietnã, o funeral é amanhã, e os pais dele gostariam
que você fosse."
A partir deste dia, eu marquei o ponto exato da freeway I-494 quando o meu
pai me deu a notícia sobre o Mark.
Eu nunca havia visto um militar num caixão antes. Mark estava tão bonito,
tão maduro. Tudo o que pude pensar naquele momento foi :
- "Mark, eu daria todas as fitas adesivas do mundo se você pudesse falar
comigo."
A igreja estava cheia de amigos do Mark.
A irmã do Chuck cantou "The Battle Hymn of the Republic."
Por que teve de chover no dia do funeral? Já era difícil o suficiente estar
ao lado da sepultura. O pastor recitou as orações normais e o trompete soou. Um a um aqueles que amavam Mark aproximaram-se do caixão pela última vez e o borrifaram com água benta.
Eu fui a última a abençoar o caixão. Enquanto eu estava ali, um dos soldados que carregava um manto se aproximou e perguntou:
- "Você foi professora de matemática do Mark?"
Eu concordei e continuei a olhar o caixão.
- "Mark falava muito sobre você." ele disse.
Depois do funeral, a maior parte dos colegas de Mark dirigiram-se para a
fazenda de Chuck para o almoço. Os pais do Mark estavam lá, obviamente esperando por mim.
- "Nós queremos lhe mostrar algo" disse o pai, tirando a carteira dele do
bolso.
-"Eles acharam isto com o Mark quando ele foi morto. Achamos que você
reconheceria."
Abrindo a carteira, ele cuidadosamente removeu duas folhas de caderno bem
velhas que foram obviamente remendadas com fita, dobrados e desdobrados muitas vezes.
Eu já sabia, sem ter de olhar para elas, que se tratava daqueles papéis
onde eu listei as coisas boas que cada um dos colegas do Mark haviam escrito sobre ele.
- "Muito obrigado por fazer isso." disse a mãe de Mark. “Como você pode
ver, Mark apreciou muito."
Os colegas do Mark começaram a se aproximar de nós.
Charlie sorriu timidamente e disse:
- "Eu ainda tenho a minha lista. Está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa."
A esposa do Chuck disse:
- "O Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso álbum de casamento."
- "Eu tenho a minha também." disse Marilyn. "Está no meu diário."
Então Vicki, uma outra colega, pegou a sua lista toda amassada do bolso e a
mostrou para o grupo.
- "Eu sempre a carrego comigo." disse Vicki sem mover um cílio.
- "Eu acho que todos nós guardamos nossas listas."
Foi quando então, eu realmente sentei e chorei. Eu chorei por Mark e por todos seus amigos que nunca o veriam novamente."

Escrito por: Irmã Helen P. Mosla.

A densidade de pessoas na sociedade é tão espessa que esquecemos que a
vida vai acabar um dia e nós não sabemos quando será o nosso dia.
Então diga às pessoas que você ama e gosta, que elas são especiais e
importantes.
Diga a elas, antes que seja muito tarde.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Seu apartamento é feliz?
eu adoro os textos e crônicas da Martha Medeiros! meu apartamento eh querido por todo mundo que vem aqui...pq tem nossa cara...pq tem rede na sala...e saco de boxe! pq ele é todo branco e dá uma sensação de que é maior ainda...pq eu tenho um futton que a gente deita e já dá sono! haha

leiam essa crônica e pensem...será que posso deixar meu dia feliz...com a minha casa!



Seu apartamento é feliz?

“Há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz!”

Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.

Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.

Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.

A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?

Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim?

Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar.”

Texto retirado na íntegra da coluna da Martha Medeiros do jornal Zero Hora de domingo 24/01/2010.

Seu apartamento é feliz?

eu adoro os textos e crônicas da Martha Medeiros! meu apartamento eh querido por todo mundo que vem aqui...pq tem nossa cara...pq tem rede na sala...e saco de boxe! pq ele é todo branco e dá uma sensação de que é maior ainda...pq eu tenho um futton que a gente deita e já dá sono! haha

leiam essa crônica e pensem...será que posso deixar meu dia feliz...com a minha casa!



Seu apartamento é feliz?

“Há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz!”

Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.

Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.

Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.

A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?

Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim?

Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar.”

Texto retirado na íntegra da coluna da Martha Medeiros do jornal Zero Hora de domingo 24/01/2010.

Farmácia Caseira

Quem nunca ficou enjoado e ruim do estômago de tanto ficar tomando remédio?
mas Vocês sabiam que muitos alimentos tem efeito curativo; posé aí vão alguns alimentos e seus poderes!

Alecrim
digestivo, alivia as dores da gastrite e evita a formação de gases no estômago e tem ação anti bacteriana!
um conselho aos hipertensos, consumir com cuidado pois ele eleva a pressão arterial!
melhor consumir os ramos frescos!!!

Grão de bico
Adeus Desânimo!!! ele é excelente para aumentar as energias e produzir serotonina no organismo. o hormônio "da alegria" rsss
substitua o feijão nas refeições.
uma dica, deixe ele de molho para soltar a casca que normalmente forma gases no estômago! se consumido algumas vezes durante a semana pode ser um ótimo remédio pra mau humor


Castanhas
essa pequena oleaginosa é milagreira! rica em óleos importantes ao organismo ela também é um ótimo tratamento contra a TPM!
ela também é excelente para combater o cansaço, pois é rica em nutrientes que ajudam a reforçar o organismo!
elas podem ser consumidas in natura ao longo do dia(em vez de detonar aquela bolacha, chocolate) ou misturadas a iogurtes e saladas!

Limão
se alguém ainda acha que é lenda o fato de limão curar gripe! desista de vez desse pensamento. uma limonada é rica em vitamina C;
mas limão com um pouco de agua e só!(nada de leite condensado).
uma dica; faça a limonada e beba. ela perde as propriedades se não consumida imediatamente!

Cana
caldo de cana, garapa...cada região tem seu nome. poisé...além de refrescante ela é ótima para repor as energias depois dos exercícios. e convenhamos nesse calor, haja pique!!!
ah, um copo de suco tem apenas 140 calorias e é rico em vitaminas e açúcares necessários para repor as energias do organismo!!

Fonte: Revista Vida Simples

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quantos guarda-chuvas você já perdeu? Quantos você já achou? Para onde será que eles vão?